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Turismo
BREJO DO AMPARO - DISTRITO HISTÓRICO
Sobre o local

Baseado nos registros locais, conta a história que por volta de 1761, atinge terras brejinas o bandeirante Manuel de Borba Gato, genro de Fernão Dias, em fuga pelos sertões São Franciscano, após a morte de D. Henrique de Castelo Branco, tendo este chegado ao fim de sua vida, por incidente causado pelas mãos de Manuel Borba Gato. Tendo o mesmo, ali fixado residência. Não podemos deixar de citar, que assim como todo interior do Brasil, era povoado pelos povos indígenas, todo esse território era povoado por índios Caiapós, que não aceitando a presença dos invasores, travaram verdadeiras guerras, sangrentas batalhas e os sobreviventes indígenas que não aceitaram o domínio do homem branco, debandaram pelo curso do São Francisco afora, escorraçados de suas aldeias.

 Assim nasce a história do Brejo do Amparo, que foi elevado a distrito em 1811, que até então pertencia a Comarca de São Romão, e guarda uma longa e vasta história de ascensão e declínio politico administrativa e comercial, tendo sua sede mudada constantemente para Januária, até que o Município que, por efeito da Lei provincial n° 3.194, de 13 de setembro de 1884, foi elevada definitivamente a sede da cidade de Januária, antiga Porto do Salgado. Descrito por autores, como Monsenhor Pizzaro, o pesquisador e Naturalista Francês, Auguste Saint-Hilaire que por aqui esteve, bem como autores locais, e moradores mais antigos, assim bem como os apaixonados pela Historia do Brejo do Amparo.

A povoação e colonização do Brejo do Amparo se deram exclusivamente em função das bandeiras de desbravamento pelo interior do Brasil e segundo a história, teve várias denominações “Nossa Senhora do Amparo do Brejo do Salgado, Brejo do Salgado, Julgado do Salgado e por fim Brejo do Amparo”. Teve seu apogeu no ciclo produtivo da cana-de-açúcar, cereais, algodão e mamona, e a pecuária, entrando em declínio com também declínio da navegação e tomando novos rumos o ciclo produtivo, fortalecendo o cultivo da cana-de-açúcar e a produção de cachaça, que provada pelos amantes dessa bebida, produzida ainda em alguns pequenos alambiques totalmente de forma artesanal, recebe o título de ser a melhor cachaça do Brasil, isso porque combinado a salinidade do solo e a água salobra produz uma cana-de-açúcar com um sabor diferenciado das demais de todas as regiões, podendo assim definir assim o terroir do Brejo do Amparo, algumas plantações de cana há mais de cem anos estão no mesmo local, apenas renovando o plantio é um dos atrativos turísticos daquele Distrito.

Sem dúvida o Brejo se destaca por sua beleza bucólica, entre baixadas úmidas, riachos, paredões calcários e cavernas de beleza impressionante, assim como encantou os primeiros moradores, encantam quem por lá passa até os dias de hoje, mas destaca também pela importância, no contexto histórico-cultural Politico do Município de Januária. O distrito apresenta uma Rota Turística considerada uma das mais completas da região, oferecendo ao turista, a impressionante história do Brejo, preservada em sua cultura, rico acervo espeleológico e arqueológico destacando- se:

O Roteiro da Cachaça: localizado na comunidade de Sítio, o turista pode acompanhar de perto, desde o corte da cana no canavial, até a cachaça com uma graduação alcoólica, e posteriormente vem a fase mais importante desse processo, que é o armazenamento e envelhecimento em dornas de madeira, normalmente se usa o calvário, umburana de cheiro, para confecção das dornas ou barris, que são produzidos na comunidade, ofício de família.

O Roteiro Da Igreja do Rosário: A Igreja de Nossa Senhora do Rosário localizada no Distrito do Brejo do Amparo, Comunidade de Barro Alto, é uma das igrejas mais antigas do Brasil e a segunda mais velha de Minas Gerais. Fundada em 1688, a Igreja foi construída por jesuítas, om objetivo de manter a religião católica e catequizar os índios que restaram. E é a única construída por jesuítas no norte de Minas Gerais, com pinturas em sua abóboda, guarda-corpo, piso em placas de madeira – que na verdade são túmulos, onde eram enterrados pessoas da sociedade da época. Todas as escritas são em letras romanas e algumas com inscrições cravejadas de taxas. A capela e o altar são em colunas torcidas. Ao lado da igreja ainda existe um cemitério ativo, onde são enterrados moradores do Brejo do Amparo. Nossa Senhora do Rosário foi escolhida para ser a padroeira da comunidade, pois era considerada a protetora dos negros, na região existem outras igrejas com a mesma devoção.

O Roteiro Histórico-Cultural: No distrito sede do Brejo do Amparo, encontra-se a presença de casario colonial em ótimo estado de conservação, Igreja de Nossa Senhora do Amparo e sua História, a importância religiosa do Brejo, com a encenação da Paixão de Cristo na Semana Santa, Encomendação das Almas ou Canto das Almas, ritual católico, de tradição portuguesa que se propagou pelo Brasil afora e que no Brejo, acontece durante a Quaresma, a Cavalhada, que também é uma tradicional celebração portuguesa, são cenas que teve origem nos torneios medievais. Os festejos tiveram início, no Brasil, a partir do século XVII, chegando ao Brejo do Amparo em razão da festa do Divino, o tempo, esta peça teatral, se tornou um dos maiores espetáculos culturais, a céu aberto do interior norte mineiro.

 

 

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