A gripe não é um resfriado comum. Ela pode evoluir para formas mais graves, que podem matar. Por isso, é uma doença que requer cuidado. A lista de grupos prioritários inclui justamente aquelas pessoas mais vulneráveis. Diferentemente de uma pessoa mais jovem, por exemplo, o idoso corre maior risco de complicações. Além de ficar mais abatida, a pessoa idosa pode desenvolver pneumonia, com consequências graves.
Idosos com 60 anos ou mais; crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias); gestantes e puérperas; povos indígenas; trabalhadores da saúde; professores das escolas públicas e privadas; pessoas com comorbidades; pessoas com deficiência permanente; forças de segurança e salvamento; Forças Armadas; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; e população privada de liberdade.
Todas as crianças que receberam pelo menos uma dose da vacina influenza em anos anteriores, devem receber apenas uma dose em 2023. Para a população indígena e pessoas com comorbidades, a vacina está indicada para as crianças de 6 meses a menores de 9 anos de idade. Deve ser considerado o esquema de duas doses para as crianças de 6 meses a menores de 9 anos, que serão vacinadas pela primeira vez, devendo-se agendar a segunda dose para 30 dias após a primeira dose.
Isso acontece porque é preciso elevar o número de anticorpos no organismo. Os vírus sofrem mutações constantes. Além disso, há vários tipos de influenza que circulam no mundo. Por isso, existe uma vigilância global, exercida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para saber que tipo de vírus está circulando. Essa vigilância dita, justamente, qual é a composição da vacina. Então, ano após ano, a vacina muda.
A vacina é segura e composta de vírus não ativado. Como qualquer imunizante, ela estimula o sistema imunológico a produzir defesa. Então é comum a pessoa ter uma sensação de dor no corpo ou uma eventual febre baixa. Isso nada mais é do que o próprio organismo reagindo contra os antígenos que foram injetados com a vacina. Esse é o primeiro passo para a pessoa ter garantida a sua proteção. Esses eventos são raros, mas quando acontecerem, não devem preocupar. É simplesmente o corpo reagindo e criando defesas.
A detecção de anticorpos protetores se dá entre duas a três semanas depois da vacinação e apresenta, geralmente, duração de 6 a 12 meses. O pico máximo de anticorpos ocorre após 4 a 6 semanas. A proteção conferida pela vacinação é de aproximadamente um ano, motivo pelo qual ela é feita anualmente.
Fontes da notícia: https://www.conass.org.br/ministerio-da-saude-lanca-campanha-de-vacinacao-contra-influenza-e-a-meta-e-imunizar-90-de-dos-publicos-prioritarios/
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/abril/por-que-imunizar-todo-ano-a-vacina-e-segura-confira-10-perguntas-e-respostas-sobre-a-vacina-da-gripe